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Historia de: Metroid Prime



Metroid Prime é um jogo de aventura em primeira pessoa. Produzido conjuntamente pela Nintendo e pela Retro Studios, o título marcou a entrada da série Metroid no mundo 3D e a criação de um novo gênero: aventura em primeira pessoa — first-person adventure.
Metroid Prime é o primeiro jogo de uma trilogia paralela à cronologia oficial, ocorrendo entre os eventos do Metroid original e de Metroid II: Return of Samus. Como nos jogos anteriores da série, Prime traz uma trama de ficção científica, na qual o jogador controla a caçadora de recompensas Samus Aran durante uma investigação acerca de atividades ilegais no planeta Tallon IV.[1]
O jogo foi muito bem recebido pela crítica por seus gráficos realistas, sua trilha sonora e pela jogatina variada e inovativa. Na opinião dos jogadores, contudo, o novo estilo causou polêmica. Comercialmente, o jogo foi um sucesso, com quase 1,5 milhão de unidades vendidas na América do Norte,[2] conseguindo, assim, a marca Player's Choice. Em 2009, uma versão especial do jogo foi lançada para o Wii como parte da compilação Metroid Prime: Trilogy.
Cronologicamente, Prime ocupa o segundo lugar no universo ficcional de Metroid. A Retro Studios escreveu uma história extensa, o que foi considerado uma das grande diferenças em relação aos jogos anteriores.[1] No entanto, é inteiramente opcional, pois o jogador a descobre através de leituras feitas pelo Scan Visor da heroína. A trilogia Prime é definida entre Metroid e Metroid II: Return of Samus; mas fontes como a Gradiente, ex-distribuidora da Nintendo no Brasil, e a adaptação em quadrinhos presente na revista estadunidense Nintendo Power afirmam que a trama é posterior a Super Metroid, terceiro jogo da franquia. A publicidade brasileira, ainda, afirmou que o meteoro de Phazon é um pedaço do planeta Zebes, destruído após Super Metroid. No entanto, em Metroid Prime 3: Corruption foi confirmado que o meteoro era um Leviatã do planeta Phaaze.
O jogo começa na órbita de Tallon IV, quando Samus recebe um sinal de socorro do Space Pirate Frigate Orpheon, cuja tripulação foi abatida por seus próprios experimentos genéticos. Ao chegar ao núcleo da nave, a caçadora tem um luta com a Parasite Queen (Rainha Parasita), uma versão gigante dos inimigos minúsculos vistos anteriromente. Ao ser derrotada, a Rainha cai no núcleo do reator da nave, levando sua estrutura ao colapso. Enquanto Samus está fugindo da fragata condenada, uma onda elétrica destrói quase todas as funções de sua armadura. Além disso, ela reencontra Ridley — agora em uma versão cibernética chamada Meta Ridley. Na fuga, ela observa seu inimigo indo em direção ao planeta e tenta uma perseguição.
Ao pisar em terra firme, Samus chega a Tallon Overworld, uma região tomada por florestas tropicais. Em seguida, ela chega em Chozo Ruins, os restos da civilização Chozo em Tallon IV. Ela foi destruída com a queda de um meteoro, que continha a substância radiotativa Phazon e uma criatura denominada pelos Chozos como "The Worm".[3] Samus descobre, além disso, um templo Chozo em Tallon Overworld e que ele está selando a cratera de impacto do meteoro, a qual os piratas espaciais estão tentando quebrar.[4] O campo magnético de confinamento é alimentado por doze artefatos sagrados, que estão escondidos pelas redondezas.[5][6]
Samus encontra seu caminho para Magmoor Caverns, uma série de canais subterrâneos abertos pela atividade vulcânica. Os túneis são utilizados pelos piratas como fonte de energia geotérmica e ponto de ligação geográfica com outras regiões.Fazendo uso dessa ligação, Samus chega a Phendrana Drifts, região montanhosa de muito frio e enorme valor estratégico para os piratas, uma vez que abriga importantes centros de pesquisa com Metroids.
Após a obtenção, em Phendrana, da Gravity Suit (armadura que permite livre fluxo dentro d´água), Samus explora o interior da fragata Orpheon, que caiu nas proximidades de um lago, em Tallon Overworld. Finalmente, ela se infiltra em Phazon Mines, o coração das operações piratas em Tallon IV. Nesse lugar, Samus tem difíceis lutas com formas geneticamente modificadas de Metroids e Space Pirates, todos resultados de experimentos com Phazon. Após um desses confrontos, a armadura de Samus recebe, acidentalmente, altas doses de Phazon, transformando-se no Phazon Suit. Com esse revestimento, é possível ter acesso seguro a áreas com moderada contaminação pela substância.
Durante a sua exploração por Tallon IV, Samus encontra as doze chaves do Artifact Temple necessárias para a abertura do portal. Pelas investigações que fez, Samus descobre que os Chozos, na incapacidade de destruírem o Phazon e a misteriosa criatura, isolaram os dois na esperança que alguém conseguisse.[7][8] Quando ela coloca a última das chaves no lugar, Meta Ridley aparece e destrói o altar. Depois da batalha, Samus descobre que os artefatos são a materialização de espíritos Chozos; por isso, mesmo com o altar destruído eles conseguem ativar o portal. Dentro de Impact Crater, Samus encontra níveis incrivelmente altos de contaminação por Phazon e Metroids extremamente fortes. No final do caminho, ela encontra a criatura responsável pela reprodução da substância radioativa, uma criatura chamada Metroid Prime. Depois de uma difícil batalha, a criatura é derrotada, mas, antes de morrer, ela suga o revestimento de Phazon da armadura de Samus — que volta a forma de Gravity Suit. Então, a criatura começa a inchar e tomar conta do local, o que força uma fuga de Samus. O templo não resiste à pressão interna na cratera e explode no processo. Para Samus, o núcleo da produção de Phazon e o risco de um eventual uso dessa energia pelos Spaces Pirates está eliminado. Uma cena, porém, que só pode ser vista quando se coletam todos os itens do jogo, mostra o centro da cratera destruída; dos restos de Metroid Prime, uma estranha criatura humanoide desperta: trata-se do próprio Metroid Prime mimetizando a morfologia da armadura de Samus — por tê-la absorvido no final do combate. Essa criatura será a antagonista dos dois episódios seguintes, Metroid Prime 2: Echoes e Metroid Prime 3: Corruption.